segunda-feira, 17 de maio de 2010

Let the games begin

Em 2008, depois de ter voltado da Alemanha e näo ter idéia do que fazer dali em diante, um amigo comentou sobre ser Comissária de Bordo na Emirates Airlines.  Respondi que sem chance, näo tinha um centavo pra investir em curso e achava que entrar em uma companhia internacional era só pra quem tinha muita experiência na área. PAPO FURADO.

Me joguei no Google e vi que, pra ser Comissário de Bordo em uma das melhores companhias aéreas do mundo era necessário, apenas:
  • ter 21 anos de idade completos
  • falar inglês fluentemente 
  • ter estatura mediana (leia-se alcancar 212 cm na ponta dos pés descalcos, bracos esticados)
Check, check, check!
Aí comecou o corre-corre: comprar roupa, maquiagem, sapatos, fazer currículo em inglês, tirar foto...
Meu Open Day foi no final de janeiro/2009. Fui convidada a participar do Assesment Day (segunda fase da selecäo) mas, cinco dias depois do convite chegar, todas as selecöes de Cabin Crew foram canceladas por causa da crise financeira mundial.
Balde de água fria? É, mais ou menos. Näo desisti de tentar, mas também näo foram dadas informacöes de, por exemplo, quando voltariam a contratar. O jeito foi seguir em frente mas, quem disse que eu consegui ficar sem pensar nisso por um dia sequer?

Logo depois disso o meu sogro morreu e, por isso, voltei de surpresa pra Alemanha. O que era pra ser uma visita rápida, no máximo dois meses, se tornou uma longa estadia de 13 meses. Depois de férias forcadas de seis meses, comecei a trabalhar como voluntária num hospital - assunto pra outra hora. De volta ao Brasil, a primeira coisa que fiz, claro, foi correr atrás de outra selecäo pra Emirates.

Enfim, depois de te enrolar com meu drama teuto-brasileiro, vamos ao que interessa (no próximo post, claro!)




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